Como a ciência está impulsionando o agronegócio?
A Bayer investiu cerca de 2,3 bilhões de euros em pesquisa e inovação para o agronegócio.
Os filmes de ficção científica geralmente retratam cenários de laboratório com pesquisadores enigmáticos e fórmulas distantes da realidade. Entretanto, a verdade é que a ciência está mais presente no cotidiano do que possamos imaginar, trazendo soluções inovadoras até mesmo para a mesa do consumidor. A oferta de uma simples espiga de milho pode demonstrar o potencial da ciência. A biotecnologia revolucionou a agricultura, e tem permitido a criação de sementes melhoradas ou geneticamente modificadas com foco em aumentar a produção.

Existem no mercado variedades de plantas com características genéticas que conferem proteção ao ataque de pragas, como, por exemplo, a VT PRO3®. Com esse híbrido de milho, a raiz da planta se desenvolve com mais força e resiste aos ataques da larva-alfinete, uma praga preocupante para a cultura. O resultado é que a tecnologia reduz perdas, a plantação apresenta maior porte e produtividade. As plantas também costumam ser pulverizadas com defensivos agrícolas para combater vários problemas durante a produção.
Segurança alimentar
Na prática, o que isso significa para o consumidor? Resumidamente, significa segurança alimentar. Embora a maioria das pessoas desconheça os detalhes do trabalho no campo, a ciência agrícola tem o objetivo de garantir a disponibilidade de alimentos cada vez mais sustentáveis e saudáveis para a população. Os cientistas atuam para que os agricultores colham mais por hectare, com decisões mais precisas por meio da ciência de dados e com redução do impacto ambiental por parte do agronegócio.
A Bayer participa ativamente desse movimento científico, através de iniciativas de pesquisa e desenvolvimento de insumos agrícolas. Em 2019, a Bayer investiu cerca de 2,3 bilhões de euros na divisão agrícola (CropScience), gerando avanços em uma pesquisa que forneceu aos agricultores mais de 450 tecnologias de milho, soja, algodão, frutas e vegetais.
Por que a ciência é tão importante?
Um dos maiores desafios da agricultura é o controle de pragas, doenças e plantas daninhas, pois elas infestam as lavouras, reduzem a qualidade dos produtos agrícolas e, a depender da gravidade, podem levar plantas à morte. O assunto é bastaste complexo, porque existem inúmeros agressores que prejudicam cada tipo de cultura agrícola.
A soja, por exemplo, pode ser atacada por várias espécies de insetos, como lagartas e percevejos. Também pode ser acometida por doenças fúngicas, como a ferrugem-asiática, que é a doença mais preocupante para a sojicultura. Como se não bastasse, a presença de plantas daninhas, como o caruru (Amaranthus deflexus), prejudica a produtividade da soja. Então, a safra requer monitoramento constante e o investimento do agricultor em diferentes soluções que controlem os alvos.
Para complicar ainda mais, as pragas, as doenças e as plantas daninhas não são como objetos fixos. As doenças são causadas por microrganismos, enquanto as pragas e plantas daninhas também são seres vivos. O comportamento delas varia muito, de acordo com as condições climáticas e as características de cada região. Uma solução para a agricultura brasileira geralmente não se aplica aos Estados Unidos e vice-versa, por exemplo. Então os cientistas precisam criar moléculas para defensivos químicos e desenvolver variedades de plantas que solucionem desafios específicos e regionalizados.
No Brasil, destaca-se o Centro de Expertise em Agricultura Tropical (CEAT) da Bayer, que, desde 2015, promove a inovação em parceria com institutos e empresas de pesquisa, universidades, startups e empresas de tecnologia. Um marco científico para o agronegócio brasileiro foi o mapeamento do genoma do Phakopsora pachyrhizi, que causa a doença ferrugem-asiática nas lavouras de soja. A conquista é fruto de três anos de pesquisa do CEAT da Bayer em parceria com a Embrapa. O sequenciamento genético permitirá desenvolver novas pesquisas para criar soluções de combate à doença.
Outra novidade recente interessante foi o Desafio Covid-19, uma parceria da Bayer com o hub AgTech Garage que selecionou startups e tecnologias inovadoras, para ajudar os produtores a vencer desafios durante a pandemia do coronavírus. A Bayer investe em várias ações e pesquisas em prol de uma agricultura mais moderna e sustentável. A pesquisa inovativa está no centro da estratégia de negócios da Bayer, em consonância com a missão da empresa, que é promover a ciência para uma vida melhor.