Confiança e boa comunicação: as chaves para o sucesso!
Sua mensagem precisa gerar ação.
Sou formada em Direito e Contabilidade e, desde os tempos de estágio, em 2009, trabalho com Direito Tributário. A maior parte da minha carreira foi em escritórios de advocacia. Em maio de 2020, recebi uma proposta para ser terceirizada no time de Tax da Bayer, e em fevereiro de 2021 fui efetivada na empresa!
Minha função é como uma ponte: preciso conectar as informações obtidas das equipes internas, dos advogados externos e da legislação tributária, para resolver as situações que aparecem. Só que, muitas vezes, meu interlocutor interno não é do time de tax e não tem qualquer noção de Direito Tributário. Daí entra uma história que vou contar agora.
Em uma das casas em que morei de aluguel, havia dois banheiros: o que ficava dentro do meu quarto, e um outro que geralmente as visitas usavam — mas no qual eu nunca tinha tomado banho. Daí, perguntei para as visitas:
— Pai, o chuveiro funciona bem?
— Sim, minha filha.
— Isabel, o chuveiro funciona bem?
— Opa, tá ótimo!
— Laiane, o chuveiro funciona bem?
— Sim, sim!
— Cacá, o chuveiro tá bom?
— Tá nada. É horrível!
Ignorei a resposta do Cacá, afinal, três pessoas deram retornos positivos.
Então, eu fiquei tranquila com o tal chuveiro e doei os outros dois que eu tinha de reserva. Até que um dia o chuveiro do meu quarto queimou e eu tive que usar o outro. Surpresa: dois jatos de água quente caíam feito um vulcão!
Não pensei duas vezes e fui confrontar as pessoas: “Vocês disseram que o chuveiro funcionava, e o negócio é uma porcaria!”. Meu pai falou que não gosta de reclamar da casa dos outros, e a Isabel a mesma coisa. Laiane disse que gosta de tomar banho frio.
Está explicado por que eles me disseram que o chuveiro era bom.
Moral da história: nada substitui saber perguntar e saber ouvir! Conhece aquele funcionário que geralmente não tem medo de falar o que está errado, mesmo correndo o risco de incomodar? Precisa ter gente assim no time! Aliás, eu não soube que meu chuveiro era ruim porque não escutei o Cacá (que não tem papas na língua — meu priminho lindo!).
Gosto de contar esse caso para explicar o que tem me ajudado aqui na Bayer. É preciso questionar e escutar as informações que vêm das pessoas, o que pode trazer novas soluções e impulsionar a sua carreira.
Verônica Magalhães é Advogada Tributarista, Contadora e Professora de Pós-Graduação em Tributário. Forrozeira das boas e dona da Mel, a cachorrinha mais dengosa do mundo!