Dia Mundial da Segurança do Paciente aborda cuidados com gestantes e puérperas
Edição 2021 da campanha será marcada pelo tema “Cuidado Materno e Neonatal Seguro”.
Qualquer pessoa que recorre ao atendimento de saúde espera a prestação de serviços de excelência. Os tratamentos de doenças e a realização de exames para monitorar a saúde são complexos e exigem profissionais capacitados para minimizar potenciais riscos ao paciente.
O setor de saúde, por ser tão vital para a população, sempre precisa investir em prevenção de eventos adversos. Para refletir sobre esse importante tema, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou, em 2019, o "Dia Mundial da Segurança do Paciente”, celebrado em 17 de setembro. A data comemorativa estimula campanhas globais para promover cuidados no setor de saúde e mostrar ao público como a segurança do paciente deve ser uma prioridade, para prevenir e reduzir a incidência de danos evitáveis.
Cuidados durante a gravidez
A edição 2021 da campanha será marcada pelo tema “Cuidado Materno e Neonatal Seguro”. De acordo com dados da OMS, cerca de 6.700 recém-nascidos perdem suas vidas, 810 mulheres morrem e ocorrem quase 5.400 natimortos (morte do feto no período após 28 semanas de gravidez até o parto) no mundo diariamente1. A priorização de cuidados com as gestantes pode mudar esse cenário, com foco em reduzir riscos durante a gravidez e durante o parto para preservar vidas.
Em decorrência da pandemia do coronavírus, as gestantes e puérperas (mulheres em período de até 45 dias após o parto) se tornaram um grupo mais vulnerável. Elas podem desenvolver quadros graves de covid-19, e o triste resultado disso é que a taxa de letalidade desse público mais que dobrou durante a pandemia, de 2,8% para 7,2%.
Neste ano, os óbitos maternos até o dia 26 de maio já superaram o número total de casos registrados no ano passado. Em 2020, foram 544 mortes de gestantes e puérperas por covid-19 registradas no Brasil, com média semanal de 12,1 óbitos. Já em 2021, o número saltou para 911 óbitos, com média semanal de 47,9 óbitos, considerando-se apenas o período de janeiro a maio deste ano2. Os dados alarmantes são do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O cenário atual mostra como o tema da segurança de gestantes, puérperas e bebês é urgente e requer conscientização mundial. Para amplificar ações em prol do cuidado materno neonatal e valorizar a iniciativa da OMS, dezenas de entidades se uniram e criaram a Aliança Parto Seguro.
“Todas as mulheres precisam ter acesso a cuidado pré-natal durante a gestação, assistência adequada durante o parto e no puerpério. A saúde materna e do recém-nascido está intimamente ligada”, afirmou a enfermeira Betânia Santos, presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em comunicado. “É particularmente importante que todos os partos sejam assistidos por profissionais de saúde qualificados, uma vez que o tratamento oportuno pode fazer a diferença entre a vida e a morte da mãe e do bebê”, declarou3.
A Bayer apoia esse movimento e reforça o cuidado materno nas ações da empresa. A companhia tem como missão promover a ciência para uma vida melhor, desenvolvendo soluções inovadoras em saúde e nutrição, aliadas ao compromisso com a ética e a segurança dos pacientes.
Bayer promove a segurança do paciente
O compromisso com a segurança do paciente está muito presente na indústria farmacêutica. Por isso, o lançamento de uma terapia no mercado não acontece da noite para o dia. Antes de chegar aos leitos dos hospitais ou nas prateleiras das farmácias, todo medicamento percorre uma longa trajetória de desenvolvimento, aprovações e monitoramento, priorizando sempre a segurança do paciente.
Uma das etapas cruciais para determinar o lançamento e o sucesso de uma nova tecnologia farmacêutica é o desenvolvimento das pesquisas clínicas, que permitem avaliar a segurança e a eficácia do novo remédio na prática4. As pesquisas clínicas se subdividem em três fases para testes da droga em humanos. Os times de pesquisadores se concentram na segurança para a aplicação da droga e monitoram constantemente a saúde dos pacientes participantes dos estudos. Leia mais em: Pesquisa clínicas.
Durante toda a fase de desenvolvimento e após o lançamento da nova tecnologia farmacêutica, o time de farmacovigilância está constantemente monitorando e avaliando o perfil benefício-risco, para garantir a segurança dos nossos pacientes.
Em relação às gestantes e puérperas, a segurança dessas pacientes depende de acompanhamento médico e bons hábitos, como a adoção de uma alimentação saudável e de suplementação nutricional, sempre que for necessário. Cuidar bem da rotina colabora para que a mulher tenha uma gestação e um parto tranquilos. Leia também no Blog Bayer: Alimentação saudável deve ser uma prioridade para as gestantes.
A nutrição é fundamental para garantir o bom desenvolvimento do feto, além de favorecer a fase de lactação e recuperação pós-parto. Durante a gravidez, o corpo da mamãe passa por transformações, e há uma grande demanda energética. Então, é preciso que a mulher se alimente mais, porém de forma saudável.
Além disso, é importante investir em suplementação, já que nem sempre a dieta consegue fornecer todos os nutrientes nas quantidades necessárias durante a gravidez. O ácido fólico (vitamina B9), por exemplo, é fundamental para a saúde do bebê e não pode faltar de jeito nenhum. A futura mamãe precisa ter reservas adequadas de ácido fólico para o desenvolvimento do sistema nervoso do feto, especialmente no primeiro trimestre de gestação, que é quando ocorre a formação do tubo neural, uma estrutura que dará origem ao cérebro e medula espinhal do bebê.
A Bayer oferece soluções em suplementação e tratamentos para gestantes e puérperas. Ademais, a companhia conscientiza sobre importantes temas de saúde da mulher, como, por exemplo, a trombose, que é um distúrbio de coagulação sanguínea.
O tromboembolismo venoso se manifesta com a formação de "trombos", ou seja, coágulos sanguíneos que dificultam a passagem do sangue e também podem se deslocar pelo sistema circulatório, atingir órgãos do corpo e causar complicações sérias para a saúde.
Durante a gravidez, as mulheres ficam mais suscetíveis à incidência da doença, em razão da redução de mobilidade e do aumento de peso, além de outros fatores relacionados à gestação que elevam o risco de desenvolvimento de trombose. Saiba mais em: Mulheres sofrem mais com a incidência de tromboembolismo.
Dez diretrizes para o parto seguro e respeitoso5:
1- Equidade
2- Respeito
3- Redes de atenção
4- Parto adequado
5- Prevenção à mortalidade materna
6- Pré-natal
7- Prevenção da prematuridade
8- Letramento
9- Empoderamento e engajamento
10- Participação da família e comunidade