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Maternidade: desafios e aprendizados que só as mães vivenciam

Colaboradoras da Bayer contam sobre a rotina com os filhos, experiências únicas da maternidade e seus benefícios para a carreira

Sempre que um bebê vem ao mundo, nasce também uma mãe. Elas crescem com seus filhos, acumulando alegrias e desafios. O dia a dia reforça o importante papel de ser mãe, ao passo em que as mulheres equilibram as tarefas de casa com suas carreiras, tornando-se cada vez mais sábias e empoderadas.

Uma mulher de blusa azul está sentada à mesa, olhando para um laptop. Ela tem a mão na barriga. Um telefone, um mouse e uma xícara estão ao lado dela, com um sofá ao fundo.

O distanciamento social provocado pelo novo coronavírus pode estar virando a rotina das mães de cabeça para baixo. O momento pode aumentar as responsabilidades, mas também aproxima os corações e fortalece os laços com os filhos. A Bayer celebra o Dia das Mães que, apesar da COVID-19, continua sendo uma data muito especial, e convida todas as mães a refletirem sobre o que a maternidade representa.

 

Maternidade é aprendizado

Para a médica Erika Viola, que é gerente de farmacovigilância da Bayer, a maternidade representa uma jornada de aprendizado transformadora. Ela é mãe do pequeno Gabriel, com apenas três anos e portador da síndrome de Down. “O que eu venho aprendendo tanto com a maternidade quanto com a síndrome de Down é que cada um tem um jeito diferente de se comunicar e de aprender e, quando a gente consegue acolher essas diferenças, consegue se tornar mais empático”, afirmou Erika.

 

De acordo com ela, a maternidade também ensina novos valores e fortalece afetos. “O segundo aprendizado muito importante é que cada conquista vale muito. Acho que não menos importante seja o valor de uma rede de apoio. A gente vive nesse tempo de isolamento social e percebe ainda mais o quanto valorizamos os nossos amigos e família”, relatou Erika Viola.

 

Surpresas e adaptação

Nem sempre a gravidez é planejada e a vinda de um filho pode representar uma surpresa, mas ainda assim ser fonte de aprendizados e felicidade para a mãe. Esse foi o caso de Selma Leite, assistente administrativa na Bayer, que teve duas experiências bem diferentes com a maternidade.

 

Ela é mãe de um rapaz chamado Gustavo, de 18 anos, e do pequeno Gael, com apenas dois anos. “Fui mãe aos 21 e aos 37 anos e cada gestação foi uma experiência diferente para mim. Com 21 foi um susto, eu estava despreparada, era jovem e solteira. Com 37, minha gravidez foi planejada e bem tranquila. Meus filhos são tudo na minha vida, eu só tenho a agradecer a Deus por ter me dado a dádiva de ter gerado esses dois tesouros”, conta Selma durante depoimento em vídeo.

 

Planejamento e carreira

Há também as mulheres que planejaram a maternidade e conseguiram seguir o plano à risca, obtendo sucesso na vida pessoal e na carreira profissional. “Desde criança, meu sonho sempre foi ser mãe, era a prioridade. Conciliar a maternidade e o profissional é um desafio diário. Eu aprendi a ser mais organizada, mais efetiva. Aprendi que não sou a mulher-maravilha, que eu preciso muito de uma rede de apoio dos amigos, colegas, família e do meu marido”, afirmou Gisely Pigaiani, que atua como gerente regional da Bayer em Sorriso (MT).

 

Há 12 anos ela se formou em Agronomia, trabalhou em fazendas e revendas do Mato Grosso e, há sete anos, atua na divisão de agronegócio da Bayer. Atualmente, Gisely concilia a carreira com a maternidade de três filhos: João Vitor, de cinco anos, Pietra, de dois, e o bebê Mariá, de apenas sete meses. “A nossa vida não é nada tranquila, mas cada sorriso que a gente recebe nos dá a certeza de que vale a pena”, completou.

 

Mãe solo

Os filhos representam alegrias para as mães, independentemente de como é constituído o núcleo familiar. Na casa de Luana Motta, ela desempenha sozinha todos os papeis na criação da filha. “Sou mãe solo. Sou a única responsável pela educação da minha filha e o principal desafio é o logístico, de colocar todos os compromissos que a gente tem em uma única agenda. É desafiador, mas é possível”, conta ela, que concilia a maternidade solo com a carreira de procurement na Bayer.

 

Segundo ela, essa jornada dupla – de ser mãe e pai ao mesmo tempo – traz aprendizados intensos com a filha. “A principal alegria é poder compartilhar com ela todos os momentos, os bons, alegres, divertidos, e os momentos mais tensos também, de revolta e aprendizado. Isso só faz a troca entre nós ser rica demais e eu aprendo muito com ela, todos os dias.”

 

Dose dupla

Se ter uma mãe já é maravilhoso, imagine receber o amor materno vindo de duas mães. Com a companheira, Marijke Daamen conta que é mãe de três rapazinhos. “A maternidade para um casal homoafetivo é algo muito planejado e fruto de muitas conversas. No nosso caso, foram quase quatro anos de reflexões, pesquisas e decisões até que de fato acontecesse”, conta Marijke, que é Líder de Operações de Campo na Bayer.

 

No entanto, segundo ela, mesmo com tanto planejamento, a maternidade traz inúmeras surpresas e desafios. “Ser mãe é um eterno construir e desconstruir. Tem sido uma experiência de aprendizado absurda, ao mesmo tempo em que a gente surta e não sabe como chegou ao final do dia e deu conta de tudo. A maternidade é uma loucura e é maravilhoso ser mãe.”

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