SAÚDE

Pós-parto além do bebê: saiba quais são os principais cuidados para a saúde da mulher durante o puerpério

Praticar atividades físicas leves e redobrar a atenção com a alimentação está entre os aliados para atenuar os incômodos desse período.

São Paulo, 18 de janeiro de 2021 – Após nove meses de muita expectativa, é chegada a hora tão esperada: o nascimento do bebê. Com ele, chega também o puerpério, período em que a mulher vivencia intensas transformações físicas, emocionais e psicológicas, e tudo isso em um curto espaço de tempo. Normalmente, é um momento em que todas as atenções ficam voltadas para a criança, mas convém lembrar que o cuidado com a saúde da mãe nesse período pós-parto é também de extrema importância.

 

Como as mães podem vivenciar a fase pós-parto

 

Trata-se de um momento de muitas mudanças, que podem contribuir para aumentar a ansiedade da mãe, principalmente as de primeira viagem, devido à enxurrada de informações e novidades que ocorrem ao mesmo tempo, somada à grande responsabilidade que a maternidade traz. Por essa razão, entender melhor o que ocorre com o corpo e a rotina dessa mulher, bem como quais os principais cuidados que ela deve ter nesse período, é fundamental para que ela passe por essa fase com mais segurança e tranquilidade.

 

Segundo o médico obstetra Dr. Eduardo Borges da Fonseca, “o puerpério tem início logo após o nascimento do bebê, e sua duração é de aproximadamente 42 dias (6 semanas). Nesse período, o corpo da mãe – que abrigou o feto – passa por uma nova transformação para voltar às condições anteriores à gravidez, apresentando alterações, como: mudanças nos níveis hormonais, diminuição do tamanho do útero, aumento das mamas (para produção de leite) e sangramento vaginal, decorrente da descamação da decídua (camada que reveste a parte interna do útero durante a gestação)”. O médico explica ainda que o período é dividido em três fases: imediato (1º ao 10º dia), tardio (11º ao 42º dia) e remoto (a partir do 43º dia).

 

Os principais cuidados durante o puerpério

Para atenuar alguns incômodos desse período, exercícios leves aliados à uma alimentação adequada e uma boa hidratação são essenciais. “Logo na primeira fase, é recomendado que a mulher faça caminhadas leves, pois a atividade ajuda a diminuir o risco de trombose e melhora o trânsito intestinal, além de contribuir para o seu bem-estar”, explica o médico. É indicado também a ingestão de cerca de 13 copos de líquidos ou mais por dia (principalmente água), pois favorece uma boa lactação, evita infecções urinárias e melhora a constipação.

 

Durante o puerpério, independentemente do tipo de parto que foi realizado, deve haver também o resguardo sexual por, pelo menos, 40 dias, tempo necessário para a total reconstituição do organismo. “As alterações não atingem apenas as mulheres que tiveram parto normal. Com a queda da liberação de estrogênio, pode diminuir a lubrificação da vagina, podendo aumentar o risco de inflamações”, alerta o obstetra.

 

Com relação à alimentação, o cuidado com a nutrição da mãe é essencial para garantir o seu bem-estar, principalmente nessa fase de aleitamento. Além de todo o apoio emocional, especialmente para com aquelas que têm dificuldades para amamentar, a mulher precisa estar fortalecida para que o leite seja mais rico. Há estudos mostrando que déficits nutricionais da mãe podem interferir com a qualidade e afetar a composição do leite.

 

Com bom aporte nutricional, ganham a mãe, que fica longe do risco de desnutrição e mantém seu organismo protegido, e o bebê, que terá à sua disposição o melhor e mais especial alimento. Um nutriente que merece atenção aqui é o ferro, já que há perda volumosa de sangue no parto e as reservas desse mineral tendem a baixar. Outro nutriente que tem se destacado e vem sendo cada vez mais estudado por sua atuação na manutenção da saúde da mulher e do futuro bebê é o ômega 3, como são conhecidas as substâncias como o DHA (ácido docosaexaenoico) e o EPA ácido eicosapentaenoico.

 

O consumo desse nutriente auxilia no aumento do colesterol HDL (fração do colesterol bom) e diminuição do triglicéride (principal gordura originária da alimentação), que, em excesso, pode causar doenças cardiovasculares, entre outras. Com doses adequadas de DHA, há indícios também de ganhos cognitivos para o bebê através do leite materno.

 

Segundo o médico nutrólogo Dr. Carlos Alberto Nogueira de Almeida, “algumas das principais fontes de DHA são os peixes de águas frias, como o atum e o salmão. Oleaginosas como nozes e pistache, sementes como linhaça e chia, além de vegetais verdes-escuros como couve, brócolis e espinafre contêm ácidos graxos da família ômega 3, que, em parte, também são convertidos pelo organismo em DHA”.

 

De acordo com Ana Paula Fontes, gerente de marketing de Vitaminas da Bayer, “para muitas pessoas, é um desafio alcançar a quantidade indicada de alguns nutrientes no menu diário. Para garantir que não haja deficiência, a suplementação de nutrientes surge como grande aliada. Inclusive, com base na dificuldade em se obter o DHA na dieta habitual do brasileiro, algumas sociedades médicas, como a ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia), sugerem a suplementação de DHA para toda gestante, sugerindo a dose diária de 200 mg”.

 

Dr. Carlos Alberto complementa: “para a manutenção da saúde da mulher e do bebê durante o período de gestação e lactação, é importante que ela receba orientação nutricional por meio do seu médico ou nutricionista. Dessa forma, ela terá uma dieta mais equilibrada e saudável. Sabemos que, no Brasil, o consumo de fontes adequadas de DHA nem sempre é possível. Nesses casos, a suplementação é uma opção que possibilita a obtenção das quantidades necessárias de nutrientes, como no caso do ômega 3”.

 

Tags: puerpério, pós-parto, resguardo, gestação, amamentação, alimentação.

 

Referências

Karakochuk CD, Whitfield KC, Green TJ, Kraemer K. The biology of the first 1,000 days. 1ª ed. Boca Raton, Estados Unidos: CRC Press, 2018.

Lassek WD, Gaulin SJ. Maternal milk DHA content predicts cognitive performance in a sample of 28 nations. Matern Child Nutrition. 2015;11(4):773-9.

Ramalho A, Dolinsky M. Carência de vitamina A no grupo materno-infantil. Rio de Janeiro, Brasil: Cultura Médica, 2009. 57-76 p. (Accioly E, Saunders C. Nutrição em obstetrícia e pediatria; 2ª ed).

O Omega 3 Natele® é um suplemento alimentar em cápsulas que auxilia na obtenção dos níveis ideais de ingestão de DHA (ácido docosaexaenoico). O consumo de uma única cápsula ao dia é equivalente aos 200 mg de DHA recomendados pelas diretrizes nacionais e internacionais. O produto é indicado para uso durante o período pré-gestacional, de gravidez e lactação.

 

Preço médio sugerido ao consumidor: Omega 3 Natele® – R$ 59,90.

 

Omega 3 Natele®. SUPLEMENTO ALIMENTAR EM CÁPSULAS GELATINOSAS. Recomendação de uso: para gestantes e lactantes. Consumir 1 (uma) cápsula ao dia ou conforme recomendação médica. ESTE PRODUTO NÃO É UM MEDICAMENTO. NÃO EXCEDER A RECOMENDAÇÃO DIÁRIA DE CONSUMO INDICADA NA EMBALAGEM. MANTENHA FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS. ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE PEIXE, CONTÉM AMENDOIM E SOJA. NÃO CONTÉM GLÚTEN. SAC 0800 723 1010. sac@bayer.com

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