SAÚDE

Saúde cardiovascular: saiba quais doenças mais ameaçam o coração

Infartos, AVCs e arritmias são exemplos de problemas que acometem o sistema cardiovascular, representando a principal causa de óbitos no mundo.

O coração é um órgão vital que promove batidas constantes e ritmadas para bombear o sangue, fazendo com que ele circule por todo o corpo. O órgão é formado por áreas ocas, com duas câmaras coletoras de sangue (átrios) e duas câmaras bombeadoras (ventrículos). Essas estruturas precisam pulsar de maneira harmoniosa, para que o sangue seja transportado adequadamente.

 

Qualquer doença congênita, perda de função de contração do coração, danos no músculo do coração e válvulas cardíacas, obstrução de artérias coronárias e outras complicações desencadeiam sérias doenças cardiovasculares. O Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, estimula ações de conscientização sobre a saúde cardíaca.

 

As doenças cardiovasculares são preocupantes, por representarem a principal causa de morte em nível global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 17,9 milhões de pessoas foram vítimas fatais dessas doenças em 2016, o equivalente a 31% de todos os óbitos registrados no período no mundo1.

 

No Brasil, já houve mais de 275 mil mortes causadas por doenças cardiovasculares em 2021, no período de janeiro até 6 de setembro2. Os dados são do Cardiômetro, um indicador criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, o qual contabiliza as vítimas de males do coração e do sistema vascular. Leia também no Blog Bayer: Saiba como reduzir fatores de risco cardíaco!

 

O infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco é uma das emergências médicas de maior incidência das doenças cardiovasculares, que ocorre quando o coração registra obstrução total do fluxo de sangue na artéria coronariana, podendo levar à morte. O infarto é causado pela presença de placas de gordura na artéria coronária, ou seja, em decorrência da doença aterosclerose.

 

A aterosclerose se caracteriza pela formação de placas de gordura nas paredes das artérias. Isso pode ocorrer em artérias do coração ou de outras localidades do corpo, como em membros inferiores e no cérebro, de forma difusa ou localizada. As placas de gordura provocam estreitamento e enrijecimento das artérias afetadas pela doença3.

 

Arritmias cardíacas

O coração funciona como se estivesse tocando uma música, seguindo um compasso saudável. Quando os músculos cardíacos apresentam contrações rápidas e irregulares, o coração passa a atuar como um instrumento com pulsações fora do ritmo.

 

A fibrilação atrial representa um tipo específico de arritmia cardíaca que se caracteriza por impulsos elétricos irregulares, promovendo um distúrbio na frequência cardíaca do indivíduo. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), a fibrilação atrial é a arritmia mais comum, que atinge 2,5% da população mundial, acometendo cerca de 175 milhões de pessoas4.

 

A fibrilação atrial dificulta o bombeamento de sangue, e coopera para a formação de coágulos sanguíneos nos átrios e ventrículos. E é justamente aí que está o maior perigo, pois os coágulos podem se deslocar e bloquear artérias em outras partes do corpo, representando um grande risco para o desenvolvimento de complicações cardiovasculares. Entre os exemplos, os coágulos podem prejudicar vasos cerebrais, causando um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

 

Visando o tratamento da fibrilação atrial, pode ser prescrito o uso de remédio antiarrítmico, para controlar a arritmia, e de anticoagulantes, que previnem a formação dos perigosos coágulos sanguíneos.

 

Também é fundamental evitar o consumo excessivo de bebidas alcóolicas. Uma recente pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, evidenciou que a ingestão de bebidas alcóolicas funciona como gatilho para episódios de fibrilação atrial em pacientes com histórico da doença. Apenas um drinque já dobra as chances de fibrilação em até quatro horas após o consumo5.

 

O envelhecimento e outros fatores de risco cardiovascular, como hipertensão, obesidade e o hábito de fumar, também estão relacionados ao desenvolvimento de fibrilação atrial. Por outro lado, a adoção de uma alimentação equilibrada, o controle do peso e hábitos saudáveis, como a prática de esportes, colaboram para proteger o coração desses males.

 

Uma pesquisa desenvolvida na Noruega com pacientes acima de 70 anos diagnosticados com fibrilação atrial avaliou os benefícios da atividade física para o coração. “O trabalho constata que pessoas com fibrilação atrial que fazem exercícios vivem mais do que aquelas que têm o mesmo problema e são inativas. Porém, antes de iniciar qualquer treinamento, é importante buscar avaliação e tratamento médico. Só quem tem a arritmia controlada pode se exercitar”6, afirmou o cardiologista José Carlos Pachón, responsável pelo Serviço de Arritmia do HCor, de São Paulo, em notícia da revista Veja Saúde.

Saúde do coração

Confira dicas para cuidar do seu sistema cardiovascular:

  • Invista em uma alimentação saudável.
  • Tenha uma rotina de atividades físicas.
  • Mantenha o peso sob controle.
  • Monitore os níveis de colesterol e de açúcar no sangue.
  • Meça a pressão arterial regularmente.
  • Busque um check-up para exames cardiovasculares de rotina.
  • Não fume e evite o consumo de bebidas alcóolicas.

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