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Todas as formas de amor valorizam o conceito de família

Emancipação das mulheres, reconhecimento das uniões homoafetivas e crescimento do interesse por adoção são exemplos de mudanças que moldam novos modelos familiares.

A família é considerada a mais antiga instituição social. Ela surgiu nos estágios iniciais da civilização e vem evoluindo constantemente com o passar do tempo. À medida que a humanidade avança, as famílias se adaptam conforme mudam as necessidades de manifestação de afeto e de agrupamento de pessoas.

 

Todas as formas de amor valorizam o conceito de família

 

Foi-se o tempo em que o significado de família se restringia à união entre homem e mulher e à geração de seus respectivos filhos. O avanço da ciência e da tecnologia, mudanças na legislação, demandas sociais, entre outras questões, colaboram para ressignificar os relacionamentos familiares. Atualmente, o conceito de família é cada vez mais amplo. As famílias são moldadas pela existência de amor, em um núcleo social de pessoas com conexões cada vez mais profundas e solidárias.

 

O dia 8 de dezembro é marcado pelo Dia Nacional da Família, instituído pelo Decreto nº 52.748, de 24 de outubro de 19631. Nessa data especial, a Bayer celebra os avanços que reconhecem a pluralidade na formação das famílias. A superação de preconceitos permite realmente valorizar o amor e laços afetivos genuínos, fortalecendo o papel significativo das famílias brasileiras na formação dos indivíduos e na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e diversa.

 

Bepantol® Baby, marca da Bayer que está sempre próxima das famílias brasileiras oferecendo soluções para uma conexão profunda entre pais e filhos, busca entender o cenário de mudanças e apoiar o acolhimento das pessoas, independentemente dos formatos de famílias às quais elas pertencem.

 

É importante combater preconceitos e entender que existem diferentes formas de amar e de constituir uma família. Os laços afetivos familiares podem estar presentes em uniões homoafetivas, famílias monoparentais, famílias reconstituídas e muitas outras possibilidades.

Famílias brasileiras

42,3% – Casais com filhos, das quais 16% são famílias reconstituídas, com filhos de outros relacionamentos.

19,9% – Casais sem filhos

16,3% – Mães solo

14,6% – Família unipessoal

6,8% – Outras – família multipessoal e outros níveis de parentesco.

Mudanças históricas

A emancipação feminina representou um divisor de águas na história de formação das famílias. Enquanto, até a década de 1970, a mulher exercia um papel de submissão e basicamente se concentrava em atividades para a criação dos filhos e a manutenção doméstica, atualmente elas chefiam 45% dos lares brasileiros.

 

O advento da pílula anticoncepcional e de outros métodos contraceptivos impactaram na taxa de natalidade e deram às mulheres mais liberdade para tomar decisões sobre o planejamento familiar. Leia mais no Blog Bayer: Como escolher o melhor método contraceptivo?

 

O gradativo aumento da média de escolaridade das mulheres e a crescente participação delas no mercado de trabalho impulsionaram grandes mudanças. As mulheres conquistaram independência financeira e as possibilidades de casamentos por conveniência, por imposição social ou dependência econômica gradativamente perdem força.

 

Dessa forma, o vínculo amoroso passa a ser cada vez mais importante para constituir uma família. As mulheres também puderam se tornar chefes de família e reconfigurar papéis sociais e relações de poder, enquanto os homens passaram a repensar os conceitos de masculinidade e de paternidade.

 

De acordo com uma pesquisa encomendada por Bepantol® Baby ao Ibope em 2020, 96% dos pais entrevistados consideram que têm papel ativo nos cuidados com seus filhos e 74% deles acreditam que poderiam se responsabilizar ainda mais pelas tarefas2. A pesquisa apresentou histórias reais de pessoas que estão constituindo novos modelos familiares e traçou um panorama completo sobre o tema, além de apontar fatos e tendências relacionadas à legislação, à saúde e ao comportamento humano. Confira o relatório da pesquisa “Conexão Profunda” publicado no site da Bayer.

 

Entre outros fatos recentes mais marcantes, destacam-se o reconhecimento das relações homoafetivas e o avanço da adoção. A homofobia dificulta a mensuração de dados sobre a formação de famílias homoafetivas. No entanto, os dados disponíveis revelam que o Brasil registrou mais de 73 mil casamentos homoafetivos entre 2011 e 2020, desde que a união civil entre pessoas do mesmo sexo passou a ser reconhecida no país. Outro dado interessante é que 76.249 crianças foram registradas com o nome de dois pais ou duas mães na certidão de nascimento desde que esse tipo de registro passou a ser permitido, em 2017.

 

No caso das adoções, mais de 12 mil crianças e adolescentes foram adotados entre 2015 e 2021, e o interesse das famílias brasileiras em adotar está crescendo. O cadastro de pretendentes saltou de 28.151 pessoas, em 2012, para 35.178 pretendentes habilitados em maio de 2021. Todo esse contexto de mudanças colabora para fortalecer a importância das famílias e gerar debates contra preconceitos.

 

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Referências:

1https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D52748.htm
2https://www.bayer.com.br/sites/bayer_com_br/files/bepantol-conexao-profunda-2021.pdf 

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