SAÚDE

Você está cuidando da saúde dos seus pés?

Sintomas como coceira e vermelhidão merecem atenção. Descubra quando eles sinalizam doenças como o pé de atleta.

Quem nunca sentiu coceira? A sensação de desconforto rapidamente leva à ação de coçar a pele. E o ato de coçar pode irritar ainda mais a pele, gerando um ciclo de coceira, vermelhidão e escamação que formam feridas e deixam a pele ainda mais sensível. A principal dica é parar de coçar, por mais que essa seja uma reação espontânea.

Uma mulher está sentada na grama, rindo com duas crianças pequenas. O sol está se pondo, e árvores e casas são visíveis ao fundo.

É preciso interromper esse ciclo de irritação da pele e buscar a causa para o problema. Quando uma pessoa apresenta coceira nos pés, geralmente esse sintoma é um forte indicativo de frieira. A doença, também conhecida como “pé de atleta” e “tinha”, é resultado de uma infecção fúngica, ou seja, causada por fungo.

 

Colônia de fungos na pele

Para entender melhor como a frieira ocorre, é necessário saber que os fungos se proliferam rapidamente em ambientes úmidos e aquecidos. Por essa razão, quando os pés transpiram muito e são mantidos “abafados” em calçados, existe uma maior probabilidade de desenvolvimento desse tipo de micose.

 

O fungo Trichophyton, causador da frieira, é chamado de dermatófito. De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), esses fungos se alimentam de queratina e podem sobreviver na pele, no pelo e nas unhas do indivíduo. “O tratamento da dermatofitose é simples e deve ser precoce, para evitar a extensão do quadro e a contaminação de outras pessoas que convivem próximo ao paciente afetado. Existem duas modalidades de tratamento: tópico e com medicações sistêmicas por via oral ou antifúngicos sistêmicos”, informa a SBD.

 

A frieira é também chamada de tinea pedis, classificação para o tipo de micose que ocorre na região dos pés. O fungo coloniza a pele dos pés e, em razão de sua atividade, as reações na pele podem ser coceira, ardência, rachaduras e formação de bolhas. Um grande problema da frieira é que se trata de uma doença muito contagiosa. Qualquer indivíduo que tenha contato com o doente ou contato com uma superfície contaminada pelo fungo também pode se infectar.

 

Além disso, pessoas com imunidade baixa ficam mais suscetíveis ao surgimento da frieira. Idosos, pessoas com diabetes, pacientes em tratamento de câncer, transplantados e pessoas com problemas vasculares nas pernas devem redobrar a atenção, pois são mais vulneráveis ao pé de atleta e podem ter casos agravados.

 

Higiene, prevenção e tratamento

Para prevenir e combater o pé de atleta, é importante investir em higiene. Seque bem os pés após o banho, passando a toalha especialmente entre os dedos. Use calçados limpos e sempre use meias, preferencialmente de tecidos de algodão, visto que absorvem melhor a transpiração. Troque as meias diariamente. Também é recomendado usar chinelos em locais com chuveiros comunitários, vestiários e áreas próximas a piscinas, para evitar o contato dos pés com superfícies contaminadas.

 

Quando a doença se manifestar, não fique esperando por uma cura espontânea. Procure o auxílio de um médico dermatologista. É um mito achar que a frieira desaparece sozinha: quanto mais o tempo passar, mais a pele vai sofrer com as lesões. Leia também: O que está por trás da frieira? Conheça mitos e verdades.

 

A frieira pode ser tratada facilmente com a aplicação de um creme antifúngico, como Canesten®, solução da Bayer com o ativo clotrimazol que mata os fungos e rapidamente alivia os sintomas do pé de atleta. O medicamento está disponível em versão creme, spray e solução para pulverização cutânea.

 

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