São Paulo, 26 de setembro de 2023 – Pesquisa* realizada pelo Instituto Ipec, a pedido da divisão farmacêutica da multinacional alemã Bayer, revela que 43% das brasileiras internautas já usaram a pílula do dia seguinte, embora 52% dessas mulheres afirmem que a quantidade de hormônios nos métodos influencia em sua escolha. O estudo constatou que o uso do medicamento é mais alto entre as mulheres entre 25 e 34 anos. Se observada a disseminação dessa prática, tal fato se configura em um paradoxo relevante.
“As pílulas do dia seguinte possuem 1,5 mg do hormônio levonorgestrel, quantidade bastante alta quando comparada a outros métodos contraceptivos. Para efeitos de comparação, uma única dose equivale a meia cartela da pílula anticoncepcional padrão. Por isso, o uso indiscriminado causa efeitos colaterais consideráveis no organismo, como náuseas, sangramentos fora do período menstrual, dores abdominais, cansaço excessivo, dores de cabeça, sensibilidade nas mamas e vertigens”, afirma o Dr. Eli Lakryc, vice-presidente médico da Divisão Farmacêutica da Bayer no Brasil e na América Latina.
Entre as respondentes que já recorreram ao medicamento, 32% afirmam que não usam atualmente nenhum método anticoncepcional. Ainda em relação àquelas que já buscaram prevenção de emergência, 33% disseram utilizar as pílulas contraceptivas e 24%, os preservativos. Apenas 5% das mulheres realizam a combinação entre os dois métodos (pílula e preservativo), enquanto 82% admitem não utilizar preservativos, o que potencializa riscos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). “Sabemos que os preservativos são um eficaz contraceptivo para evitar gravidez, mas atualmente ainda são o único método capaz de evitar diversas infecções sexualmente transmissíveis”, ressalta o Dr. Eli Lakryc.
Embora a eficácia contraceptiva de ambos os métodos (pílula e preservativo) seja considerada alta (98%), diversos fatores podem influenciar negativamente este índice. No caso da pílula oral, o uso irregular ou incorreto, a administração de antibióticos, antidepressivos e anticonvulsivantes, vômitos e consumo de álcool são alguns dos fatores que podem comprometer seu princípio ativo. Já em relação aos preservativos, as más utilização e conservação são as principais causas de sua falta de sucesso.
Segundo uma outra pesquisa realizada pela Bayer em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e conduzida pelo Ipec, 62% das mulheres que já engravidaram no País tiveram pelo menos uma gravidez não planejada.
Contraceptivos de longa ação: mais segurança e autonomia
A informação continua sendo a chave para o conhecimento, ainda que muitos mitos sigam bastante disseminados entre a população. Segundo o doutor Eli Lakryc, “muitas mulheres evitam certas alternativas por desconhecimento sobre suas reais características. O DIU hormonal, por exemplo, é um dos métodos contraceptivos mais eficazes que existem, com um índice de sucesso de 99,8% e ação de cinco anos, proporcionando mais segurança e conforto e impactos hormonais reduzidos. Além disso, por conter apenas progestágeno e promover a liberação de hormônio localmente no útero - e não na corrente sanguínea - o risco associado às tromboses é menor”.
Há ainda outras questões a serem desmistificadas. “Existe a percepção de que a inserção causa muita dor. Mas além de os materiais dos DIUs hormonais serem muito flexíveis, hoje existem opções modernas no mercado com tamanho menor e menos quantidade de hormônios, que podem se adaptar perfeitamente ao corpo da mulher. Além da contracepção, os DIUs hormonais também são eficientes em alguns tratamentos, como por exemplo sangramento uterino anormal (SUA). Por isso, é muito importante levar conhecimento para a população, pois ainda existem muitos mitos que envolvem os métodos contraceptivos de longa duração”, finaliza o Dr. Eli Lakryc.
O DIU hormonal tem revolucionado a contracepção e contribuído de forma positiva com o planejamento familiar. Atualmente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 170 milhões de mulheres em todo mundo utilizam algum tipo de DIU. E o interesse por este método anticoncepcional tem aumentado. Segundo dados disponibilizados pelo Google Trends, as buscas por informações no Google relacionadas a este tipo de dispositivo cresceram 105% entre 2017 e 2022.
Atualmente, os DIUs hormonais fazem parte do rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Sobre a pesquisa*
A pesquisa foi realizada com 2000 homens e mulheres internautas de todo o Brasil, com cotas de gênero, idade, classe e região geográfica. A pesquisa foi feita via internet com pessoas de 16 anos ou mais, das classes ABC.
Sobre a Bayer
A Bayer é uma empresa global com competências essenciais nas ciências da vida nos setores de agronegócios e saúde. Seus produtos e serviços são projetados para ajudar as pessoas e o planeta a prosperar, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e envelhecimento. A Bayer está comprometida em impulsionar o desenvolvimento sustentável e gerar um impacto positivo em seus negócios. Ao mesmo tempo, o Grupo pretende aumentar o seu poder de ganho e criar valor através da inovação e do crescimento. A marca Bayer representa confiança, confiabilidade e qualidade. O Brasil é a terceira maior operação da companhia no mundo.
Informações à Imprensa
Aline Pasetchny – aline.pasetchny@bayer.com
Lilian Torres – lilian.torres@bayer.com