A amamentação é um ato de amor e saúde para o bebê
O aleitamento materno fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento do bebê e ajuda até mesmo a prevenir doenças na fase adulta
A amamentação é uma nobre demonstração de amor materno que, além de ser essencial para nutrir o bebê, também fortalece os laços afetivos entre mãe e filho. A bebida fornece vitaminas, sais minerais e macronutrientes que suportam o desenvolvimento do bebê e fornece anticorpos que previnem infecções. O aleitamento auxilia na construção da flora intestinal do bebê, previne diarreias e alergias, entre outros benefícios. O ato de sugar o seio materno movimenta a musculatura da face do bebê e contribui até mesmo para o desenvolvimento cognitivo.

No Dia Mundial da Amamentação, celebrado em 1° de agosto, vale a pena reforçar a importância da amamentação. Desde 1990, entidades como a Organização Mundial da Saúde e a Unicef recomendam o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida do bebê, podendo continuar até os dois anos de idade ou mais. De acordo com a Declaração Innocenti assinada pelas organizações internacionais, a melhoria das práticas de amamentação, por si só, poderia salvar as vidas de mais de 3.500 crianças por dia, mais do que qualquer outra intervenção preventiva. A amamentação é tão importante que pode determinar até mesmo a vida futura do filho. Os bebês amamentados por mais tempo apresentam menos riscos de desenvolvimento de diabetes, obesidade, hipertensão arterial e vários tipos de câncer na vida adulta.
Cuidados com a lactante
Você sabia que uma lactante consegue produzir, em média, 750 a 800 mililitros de leite diariamente? Quando a mulher é mãe de gêmeos, a produção de leite pode chegar a dois litros por dia. Para que a fase de amamentação seja eficaz e tranquila, a mulher precisa ter uma rotina adequada e o suporte de familiares e amigos.
“Os cuidados com a mulher são essenciais nesse período e isso tanto no âmbito emocional quanto físico”, afirmou a ginecologista e obstetra Diana Vanni em notícia da revista Crescer. A mãe precisa se alimentar bem e beber muita água. “Isso garante não só uma boa condição física da mãe para amamentar, mas também uma boa produção de leite para o bebê”, afirmou a especialista.
O esforço que o corpo da mãe emprega para produzir o leite precisa ser recompensado. Você sabia que durante a amamentação a demanda energética diária cresce entre 330 e 500 calorias? As mães também precisam de cerca de 71 gramas de proteínas a mais por dia, de acordo com dados do livro Além da Nutrição - O impacto da nutrição materna na saúde das futuras gerações, disponível para download gratuito aqui.
No entanto, não basta só colocar mais comida no prato. É preciso que o alimento tenha qualidades nutricionais. Durante a lactação, a demanda por energia, proteína, vitaminas A, B1, B6, B12, C, E, niacina, riboflavina e ácido fólico, assim como dos minerais iodo e selênio aumenta. Então, a dieta materna precisa ser saudável e garantir os nutrientes necessários para o bebê, que serão fornecidos através do leite materno.
“Hoje, a nutrição durante os primeiros meses de vida é reconhecida como fator determinante para sobrevida neonatal imediata, crescimento e desenvolvimentos neurológico e mental durante a infância, assim como para a saúde a longo prazo. Nessa fase inicial, a programação epigenética das funções metabólicas e fisiológicas é marcada tanto por deficiências como excessos de nutrientes”, afirmou a Dra. Helenilce de Paula Fiod Costa no livro Além da Nutrição.
A mãe precisa ficar muito atenta em caso de anemia e deficiências nutricionais e receber orientação de um especialista para avaliar quando há necessidade de suplementação. A Bayer colabora com a rotina das mamães oferendo Natele®, um suplemento vitamínico-mineral indicado para o uso durante o período pré-gestacional, de gravidez e lactação. Leia também: a dieta das gestantes deve durar 1.100 dias.